Confissões de uma Princesa Guerreira
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
“Se a paixão é mesmo uma doença, como alguns
cientistas embezerrados estão sempre tentando provar, deve ser difícil
diagnosticar: as dores do estômago podem ser uma gastrite nervosa; o
emagrecimento repentino pode indicar um quadro anêmico; o suor excessivo
nas axilas talvez seja sintoma de hiperidrose; não pensar em mais nada
vale como T.O.C.; batimentos acelerados podem ser encarados como
taquicardia; o tremor nas mãos, Mal de Parkinson; e uma vez assisti um
episódio de House explicando que euforia excessiva sugere que você
passou muito tempo respirando o mesmo ar que um pacífico pombo. Como não
há pombos na minha janela e o Dr. Google descartou todas as outras
suspeitas, acho que estou mesmo apaixonado – embora eu preferisse estar
enfermo pra valer.”
— | Gabito Nunes. |
“Hoje eu sinto preguiça de chamar de amor, rir de piadas sem-graça, enfrentar a vermelhidão das bochechas ao conhecer a família, do primeiro olhar – realmente – sincero depois de um beijo. De dar boa-noite, ligar quando acordar mesmo com os olhos pequenos de sono, o primeiro silêncio confortável, o primeiro ciúmes desnecessário e renovador. Da primeira carta, do primeiro te amo. Socorro, que preguiça do te amo. Preguiça de não sentir preguiça disso tudo e depois sentir preguiça de você, de mim, da gente. A preguiça da preguiça. Ela por si só. Sem rodeios.”
— Recontador.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
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