— | Oswaldo Montenegro. |
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
“Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra
metade é silêncio. Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é
saudade. Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que
calo. Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um
vulcão. Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável. Porque metade de mim é a lembrança do que
fui, a outra metade eu não sei. Porque metade de mim é abrigo, mas a
outra metade é cansaço. Porque metade de mim é amor e a outra metade
também.”
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