“Eu to confusa.
Eu não sei mais nada, e eu não quero mais pensar em nada, não quero mais nada. Minha vontade era de parar com tudo até que desse tudo certo. Que aquelas cenas que eu imagino antes de dormir se realizassem, que aquilo tudo que eu desejo enquanto oro se realizasse, mas nem Deus, nem ninguém pode me ajudar. Só eu, e a minha parte forte, não sei pra onde foi. Não sei pra onde eu fui, me transportei para um mundo de amargura que só eu posso escapar. E tá difícil. E olha que eu sou durona, tento bloquear tudo de ruim, sabendo que depois da chuva vem o arco-íris, mas como diz a música do Bruno todo dia chove, e todo dia vai chover. Aqui estou eu enfrentando esse temporal.
E se eu desse um fim em tudo o que aconteceria? Eu partiria pra outra e desistiria na primeira queda, e é isso que eu sou. Fraca. É isso que eu sou, um pontinho de nada.
O que mudaria se eu fosse? Nada. Um lugar a menos na escola, uma cama vazia em casa, mas nada mudaria em ninguém. Nada. No mínimo umas lágrimas e um texto falso na minha timeline. Mas de que adiantaria eu ficar? Pelo menos indo eu recebo flores. O remorso é maior que a gratidão.”

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Giullia