sexta-feira, 25 de abril de 2014

I Do - Colbie Caillat


Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra. Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora. Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda. Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima. Você é aquilo que reivindica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia. Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.” 
 
—  Martha Medeiros.    

“Só me fala que vai me aturar. Aturar todas as minhas crises de ciúmes, meus momentos - não tão raros - sem paciência, as minhas desconfianças e meus surtos de insegurança. Aturar meus dramas, minhas teimosias, minha arrogância, minhas piadas sem graça e o meu não-romantismo. Aturar todos os meus tipos de provocação, meu amor por outras pessoas, minhas mudanças inconstantes de humor e de temperamento. Aturar minha mente confusa, minha memória irritante, minha sinceridade exagerada. Aturar quando eu falar que te amo mais e também quando eu não falar que te amo. Aturar e segurar tudo não por mim, nem por você… Mas por nós.”


—  Tati Bernardi. 

Uma gota no oceano. Uma mudança no tempo. Eu estava orando, para que eu e você, pudéssemos ficar juntos. É como desejar a chuva, enquanto eu estou no meio do deserto. Mas estou te segurando, mais perto do que nunca. Porque, você é o meu céu.


segunda-feira, 21 de abril de 2014

A Year Without Rain

Você pode me sentir
Quando penso em você
A cada vez que eu respiro
A cada minuto
Não importa o que eu faça
Meu mundo é um lugar vazio

Como estive vagando no deserto durante mil dias
Não sei se é uma miragem
Mas eu sempre vejo seu rosto, amor

Eu estou sentindo tanto sua falta não pode ajudar nisto, pois estou apaixonada
Um dia sem você é como um ano sem chuva
Eu preciso de você ao meu lado, não sei como eu vou sobreviver
Um dia sem você é como um ano sem chuva

As estrelas estão queimando
Eu ouço sua voz na minha mente
Você não pode me ouvir chamando
Meu coração está desejando como o oceano está acabando
Pegue-me, estou caindo

É como se o chão estivesse desmoronando sob meus pés
E você não fosse me salvar
Haverá uma monção
Quando você voltar para mim, oh, amor

Eu estou sentindo tanto sua falta não pode ajudar nisto, pois estou apaixonada
Um dia sem você é como um ano sem chuva
Eu preciso de você ao meu lado, não sei como eu vou sobreviver
Um dia sem você é como um ano sem chuva

Então deixe a seca chegou ao fim
E fazer esse deserto florecer novamente
Estou tão feliz que você me encontrou, fica por aqui
Amor, amor, amor, uuuh
É um mundo de maravilhas com você em minha vida
Tão depressa, amor, não perca mais tempo
Eu preciso de você aqui, não posso explicar
Mas um dia sem você é como um ano sem chuva

Eu estou sentindo tanto sua falta
Não pode ajudar nisto, pois estou apaixonada
Um dia sem você é como um ano sem chuva
Eu preciso de você ao meu lado
Não sei como eu vou sobreviver
Um dia sem você é como um ano sem chuva

sexta-feira, 4 de abril de 2014

E quando ele me abraçou foi como se alguma parte do meu coração se preenchesse. Naquele momento, eu me senti inteira. Eu precisava de um abraço, um abraço apertado, um abraço que me livrasse das angústias que eu estava passando. E o abraço dele foi exatamente isso.


Antes de você, eu não entendia as canções, dormia bem todas as noites, não me importava com as minhas roupas, esquecia o celular, tinha pensamentos livres e horas vagas. Meu coração era saudável, lento, constante. Eu não tinha febre psicológica, crise emocional, stress acumulado, nem carência afetiva. Não tinha ciúme, ódio, ou pensamentos psicopatas. Eu sempre tinha a razão, não aguentava reclamações, não planejava tantas coisas boas e bobas. Antes de você eu não morria de saudade, não era tão bem-humorada, não me preocupava em fazer alguém feliz, em cuidar de alguém. Eu não sabia sequer que um abraço curasse tanta dor, que o mundo cabia num sorriso, e que era possível gostar tanto de uma pessoa. A verdade é que antes de você, eu não era eu.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

“Se eu gosto, gosto como você é, mesmo que você seja chato de vez em quando. Se eu quero, quero mesmo, mesmo que todos digam para não querer.”

—  Clarissa Corrêa.  

Você despertou as coisas mais bonitas que existiam em mim, que eu nem sabia que tinha. Você colocou brilho em meus olhos e paz no meu coração. Você é a única pessoa que sabe decifrar meu olhar. E só você consegue fazer isso. Tudo isso. Só você consegue me deixar sem palavras, sem forças, com falta de ar. Só você consegue me deixar horas acordada com uma vontade incontrolável de juntas seus pés com os meus e te encher de beijos. É você que sempre está ao meu lado. É você quem eu quero que sempre esteja ao meu lado. É você quem eu quero pra vida toda… É tudo você. É só você, amor.


“Dá um medo danado de não dar certo, de se perder no tempo, da distância, desse mundo corrido acabar com nossa felicidade. Mas amar nunca foi um jogo fácil, será sempre cheio de riscos, de saudades, de medos. Mas vale tanto a pena, que desistir deixa de ser uma opção.”

—  Caio Augusto Leite.

“Não eram um casal perfeito, daqueles de cinema. Brigavam muito, ficavam um tempo sem se falar e nesse intervalo ainda rolava uma guerra de indiretas, cada um querendo ser o dono da verdade. Mas no fundo eles sabiam que tudo era joguinho bobo de orgulho, e que por trás das caras fechadas e bicos não se aguentavam de saudade. Tudo bem se eles passavam uma imagem de cão e gato, mas uma coisa é certa… Eles se amavam mais do que qualquer coisa.”


—  Caio Fernando Abreu